Abaixo explicaremos quais são os resíduos
de classes I e II.
A Filippini possui profissionais capacitados que
farão todo esse trabalho pela sua empresa.
Nossos veículos e equipamentos são
regulamentados e prontos para implementar a
solução completa para todo o processo, desde o
acondicionamento, passando pela coleta,
transporte e destinação final para cada tipo de
resíduo.
Nossos profissionais são constantemente
treinados para o manuseio de resíduos sempre com
a segurança em primeiro lugar, possibilitando
maior tranquilidade à sua empresa.
Resíduos de Classe I -
Perigosos:
São resíduos que, em função de suas propriedades
físico-químicas e infectocontagiosas, podem
apresentar risco à saúde pública e ao meio ambiente.
Os resíduos perigosos pedem mais atenção do gerador,
já que os acidentes mais graves e de maior impacto
ambiental são causados por esta classe de resíduos.
Esses resíduos podem ser condicionados, armazenados
temporariamente, incinerados, tratados ou dispostos
em aterros sanitários próprios para recebê-los.
Apresentam pelo menos uma das seguintes
características: inflamabilidade, corrosividade,
reatividade, toxicidade e patogenicidade. Podemos
citar como exemplos dessa classe de resíduos: borra
de tinta, latas de tinta, óleos minerais e
lubrificantes, resíduos com thinner, serragem
contaminadas com óleo, graxas ou produtos químicos,
EPI's contaminadas (luvas e botas de couro),
resíduos de sais provenientes de tratamento térmico
de metais, estopas, borra de chumbo, lodo da rampa
de lavagem, lona de freio, filtro de ar, pastilhas
de freio, lodo gerado no corte, filtros de óleo,
papéis e plásticos contaminados com graxa/óleo e
varreduras.
Naturalmente, estes são os tipos mais perigosos e,
por isso, requerem mais atenção das empresas
geradoras, pois o manuseio e processamento
inadequado podem acarretar danos ao ambiente e
pesadas sanções governamentais.
Resíduos de Classe II -
Não Inertes e Inertes
Divididos em A e B, são aqueles que não se enquadram
na classificação de resíduos Classe I. Podem
apresentar uma das propriedades: combustibilidade,
biodegradabilidade ou solubilidade em água.
Resíduos de Classe II -
A
Estes resíduos são os chamados não inertes, ou seja,
tem baixa periculosidade, mas ainda oferecem
capacidade de reação química em certos meios. Este
grupo inclui matérias orgânicas, papéis, vidros e
metais, que podem ser dispostos em aterros
sanitários ou reciclados, com a avaliação do
potencial de reciclagem de cada item.
Como exemplo, vale citar: materiais orgânicos da
indústria alimentícia, lamas de sistemas de
tratamento de águas, limalha de ferro, poliuretano,
fibras de vidro, resíduos provenientes de limpeza de
caldeiras e lodos provenientes de filtros, EPI's
(uniformes e botas de borracha), pó de polimento,
varreduras, polietileno e embalagens, prensas,
vidros (para-brisa), gessos, discos de corte,
rebolos, lixas e EPI's não contaminados.
Resíduos de Classe II -
B
Finalmente, o grupo dos inertes, que possuem baixa
capacidade de reação, podem ser dispostos em aterros
sanitários ou reciclados, pois não sofrem qualquer
tipo de alteração em sua composição com o passar do
tempo. Exemplo de resíduos: entulhos, sucata de
ferro e aço.
Como regra geral, conte sempre com um fornecedor que
tenha acesso a um laboratório credenciado, de modo
que você possa sempre ter certeza de que seus
efluentes estão recebendo a o tratamento necessário
para sua classe, sem riscos de prejuízos para a
natureza e para seu negócio.
Classificação de
Resíduos conforme ABNT NBR 10004
Todo o processo se dá em três passos, sendo eles:
1 - descrição detalhada da origem: no primeiro
momento avalia-se o material em um aspecto geral,
considerando a cor, o estado, o odor e o grau de
heterogeneidade.
2- denominação do resíduo: essa segunda fase é
baseada em avaliar aspectos mais individuais, como o
processo de origem, a atividade industrial da qual o
resíduo surgiu, qual o seu constituinte principal,
etc.
3 - possíveis destinações: depois de conhecer o
resíduo tendo em mãos informações mais concisas
sobre sua composição, a terceira e última fase da
caracterização trata justamente dos métodos de
destinação. Os resultados obtidos apontarão se a
alternativa mais adequada é aterro para resíduo
perigoso, aterro sanitário para resíduo não
perigoso, aterro de resíduo inerte ou outras
técnicas de tratamento térmico, como a compostagem,
a incineração ou o coprocessamento.
Leia mais:
https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2007-2010/2010/lei/l12305.htm
https://analiticaqmcresiduos.paginas.ufsc.br/files/2014/07/Nbr-10004-2004-Classificacao-De-Residuos-Solidos.pdf